A cada segundo que se passa já não somos os mesmo de antes. De tempos em tempos, é fácil perceber isso. Por exemplo, trocamos o velho e bom sorvete de chocolate pelo exótico cupuaçu. Ou deixamos de andar na mesma calçada e passamos para a outra. E assim, de mudança em mudança, a gente descobre mais do mundo e de nós mesmos.
Para quem acompanhou o blog no ano passado, viu que a minha maior transformação se mostrou pelos cabelos. O antigo alisado deu lugar ao crespíssimo. Deu o que falar, tanto que muitos foram muitos os posts – e ainda devo alguns a vocês.
Confira alguns dos posts: Transição capilar: como começou? Transição capilar: As blogueiras que m e influenciaram! Transição capilar: 6 meses e identidade que se revela! Transição capilar: As frases mais absurdas que ouvimos nesse período!
Entretanto, senti nos últimos dois meses urgência em provar coisas novas. E o alvo da vez não podia foi diferente do último.
Trancei. Virei Rapunzel. Com direito a mechas douradas, no melhor estilo Queen B e Rihanna. #ShineBrightLikeADiamond.
Um dos motivos é que eu sonho com esse penteado desde criança. Outro foi a curiosidade. Queria saber como era ter os cabelos longos, pelas costas. Daí, semana vai, semana vem, salvei vááárias fotos e no começo de janeiro tudo aconteceu.
Para quem ainda não sabe, as tranças que escolhi são as Box Braids, em que divide-se o cabelo em quadradinhos, onde cada mecha parece uma caixinha. Antes de fazer a arte, pesquisei um pouco sobre e descobri outros tipos de penteados. Tem o Marley twist, os bantu knots ( ou coquinhos), waves, twist out e mais alguns trançados. Sabe o que eles tem em comum? São todos protective styles. Calma, não precisa se aperriar que eu já explico esse nome.
O negócio é o seguinte: protective styles são penteados que procuram preservar os nossos cabelos. Eles podem durar dias, semanas ou até meses e assim evitam o puxar, o penter e o escovar dos cabelos, que muito danificam os fios. Depois de eu saber disso, corri para achar alguém que trançasse direitinho e mudasse o meu visual. Escolhi então um dia e passei todo ele com a bunda colada na cadeira, mas ao final eu era a mais nova Rapunzel da área kkk.
Se eu estranhei? Sim, com certeza, não duvide. Principalmente quando voltei pra casa. Mas foi bom. A ideia de conhecer novas coisas foi bem sucedida. Agora é só a alegria. Acordar mais cedo pra pentear a cabeleira? Nem rola. Já acordo pronta! Gente, é pronta, sem corrida contra o relógio! M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O. Posso dizer que diminuiu em 95% os bad hair days.
E sobre o que as pessoas acharam? Bem, umas gostaram, já outras perguntaram se era revolta. Enfim, só sei que vou feliz da vida da padaria até a festa chique, ostentando minhas tranças de ouro (ou quase disso hahaha :3). E ah, inventar penteados torna a brincadeira mais interessante.
O primeiro que tentei fazer, logo no primeiro dia, foi um coque. Fica lindo de tanto volume que tem. Hoje, já acostumada, peguei as manhas pra me livrar do calor e mais que tudo: se eu já dava valor aos grampos de cabelo, percebi a genialidade da coisa.
Mas e aí? Doeu pra fazer? Quanto custou? Como se deve cuidar? Eu poderia responder isso ainda nesse post, mas ficaria cansativo. Então, próxima semana sai “Box braids: o que, como e onde?”, combinado?! Mas até lá vocês terão posts novo. Amanhã mesmo têm dicas pra arrasarem no carnaval. Não percam! Super beijos e até mais! 😉
★
Acompanhe o blog também pelas redes sociais!
FACEBOOK • TWITTER •YOUTUBE • PINTEREST • FASHIOLISTA