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Junho, um mês de representatividade?

Não sei o que acontece, mas junho tem se mostrado um mês para mudanças. Digo isso lembrando das ruas brasileiras lotadas em 2013. Coincidência ou não, nesse ano o mês trouxe algumas novidades bastante interessantes: tivemos direito a Rihanna estrelando campanha na Dior, aniversário da revista Elle BR com a campanha #vocênacapa, Beyoncé virando estudo em faculdade e barreiras de gênero atravessadas no desfile da Prada para o verão 2016. Caso você não estivesse na Terra por esses dias, chegou a hora de saber um pouco mais sobre esses eventos e o que eles tem em comum num mundo onde falta representatividade.

BLACK GIRL POWER
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Se existem duas cantoras que têm servido de empoderamento para as mulheres essas são Rihanna e Beyoncé. Esta tornou-se tema de estudo na Universidade de Waterloo, Canadá. Os alunos estudarão como o trabalho da Queen B vem se transformando num fenômeno social, tanto na visão feminista quanto na racial. Já aquela estrelou uma campanha na Dior e tornou-se a primeira embaixadora negra em quase 70 anos de história da grife. Numa entrevista à MTV, Riri contou como se sentiu lisonjeada, pois segundo ela, a marca francesa é sinônimo de beleza, elegância e atemporalidade.

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UM NOVO OLHAR NA MODA

Uma das razões que me motivaram a escrever esse post foi a publicação da edição de aniversário de 27 anos da Elle Brasil no mês passado. Gosto muito de pesquisar como anda a representatividade por aí, mas tenho certo receio em comentar aqui. Porém, quando eu olhei a capa espelhada da revista tive certeza que mudanças estão ocorrendo e que o debate deve ocorrer.

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Foto: Mari Gomes

Para minha surpresa, a essência da hashtag #vocênacapa, criada pela magazine para apostar na diversidade, não só apareceu em maio, como também permaneceu agora em junho. Dessa vez vieram três capas com belezas diferentes juntinhas. Essa parece ser felizmente a tendência para os próximos editoriais e matérias.

capas elle 2015 junho blog maia vox representatividade

Foto: Mari Gomes

Outra ação que chegou para abalar os conceitos no mundo da moda foi o último desfile da Prada, em Milão. Na ideia de transpor os limites de gênero e mostrar como eles se relacionam, a empresa de alta costura colocou na passarela do desfile masculino algumas mulheres. Assim, de certa forma, portas para nos perguntarmos até que ponto é válida essa distinção foram aberta.

Campanha Prada Pre-Fall 2015 (Foto: Divulgação)

Foto: Reprodução

Adendo: Enquanto terminava esse post os Estados Unidos aprovaram o casamento homossexual por todo o território. Prova de que o respeito precisa e pode prevalecer.

Potus

Pouco a pouco os mercados estão acordando e enxergando que diversidade é lucrativo. Apesar dos tantos discursos fechados e preconceituosos que vemos por aí, esses eventos nos mostram que aqueles que gritam por representatividade começaram a serem ouvidos. Mas ei, cuidado! Junho pode ter sido surpreendente, porém há muito ainda a se fazer.

Espero que tenham gostado. E qual a sua opinião sobre tudo isso? O que ainda pode ser feito? Respondam nos comentários! Até mais! 😉

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Sumiço, novidades e ENEM!

Sumiço novas enem

Oooi genteeee! Mil desculpas por ter desaparecido como se tivesse caído num buraco. Foi que desde a Páscoa, quando escrevi o último post, eu fiquei tão enrolada que não consegui dar conta do blog – como sempre.

Para me redimir fiz um vídeo contando tudo mais explicadinho. Então é só apertar o play e pode ter certeza que não tem só notícia ruim aí. Não esqueça de se inscrever no canal!

Ah, a lista de posts que prometi no vídeo é essa aqui. Espero que curtam! 🙂

Série sobre transição capilar ( vocês realmente gostaram disso, hein?!):

Cronograma capilar (ajuda mais que bem vinda)

Box braids ( melhores trancinhas):

5 cover de músicas famosas por cantores famosos (amo)

DIY Blusa de Margaridas ( a queridinha do Verão ft. Inverno)

Afropunk ( mais que uma peça de roupa)

Maior maquiadora do mundo!!!

E é isso! Vejo vocês em breve (férias do colégio chegando!!). Até mais! 😉

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Afro in punk: trangressão, música e identidade.

De vez em quando nos surpreendemos. Por exemplo, eu nunca pensei que box braids (tranças rastafáris – saiba mais aqui) teriam alguma ligação com a música punk. Mas para quase tudo nessa vida se aplica a história “surgiu antes de você”. Foi então que descobri o movimento AFROPUNK. Este estilo alternativo explica o porquê daquele meu exemplo e de tantas outra ligações inimagináveis existirem. Além do mais, por ter sido uma das revelações de 2014, ele merece estar hoje por aqui. Assim vai dar para vocês entenderem como tanta coisa se completa na onda que promete bastante também em 2015.

AFROPUNK CAPA

Quando o jeito transgressor de ser recebeu uma boa carga de inspiração étnica com a chegada de negros ao cenário punk, surgiu o afropunk. Provavelmente nascido no Brooklyn, ano passado o tal estilo foi 1) referência nas coleções de grifes como Balmain e Kenzo 2) tema de um editorial cheio de penteados fantásticos na Vogue US e 3) comprovado pelas cantoras FKA Twigs e Azealia Banks que essa tribo está em alta e não veio pra brincadeira.

colagem afro punk origem maia vox

Mas é como eu contei, tem sempre uma explicação para os fatos que acontecem hoje e o afropunk não cresceu repentinamente. Desde 2002, por exemplo, acontece em NY o Afro Punk Music Festival, onde pessoas se reúnem pra ouvir o que há de novo na black music, como também esbanjar suas produções fashionistas e gente, nunca vi algo do tipo. Praticamente vomitei arco-íris!

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Cada look naquele festival é um suspiro. E daqueles fortes pra ver se toda aquela exuberância se incorpora ao nosso ser. Seguindo a linha do “mais é mais”, é difícil não ficar de boca aberta com a extravagância tão bem entrelaçada entre correntes, creppers, listras pretas e brancas, maxióculos redondos, piercings… (respira)… moicanos, mechas coloridas, cocós, box braids, mais outros trocentos protective styles ( entenda o que são aqui) e, é claro, coturnos e estampas étnicas. E isso nem é tudo, pois como a Luiza Brasil escreveu em “AFROPUNK: CONHEÇA A TRIBO-HIT”, no blog Modices, essas só são as peças que mais se repetem nos looks.

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Se ainda não convenci vocês, olhem só esse vídeo. É muita energia pra um festival só! 

E para entrarem no ritmo de uma vez por todas, fiz uma playlist com artistas que já tocaram no Afro Punk Festival e outros que são representantes da nova geração.

Além desse envolvimento todo com a música, para entender o afropunk recomendo a vocês a assistirem o filme de mesmo nome, lançado em 2003. Ele é focado no estilo de vida de quatro pessoas totalmente entregues a esse universo e nos dá uma visão de como evoluiu todo o movimento. Vejam-no abaixo ou no canal do youtube do festival.

Muita coisa pra ler, escutar e assistir, né verdade? Haha. Fiquei empolgada com todo esse movimento, porque me identifiquei com ele e não foi pouco. As minhas roupas já andavam por esse universo sem eu saber. Mesmo sem ter vivenciado algo como aquele festival, senti-me em casa ao ver o que é do preto sendo valorizado, assim como toda gente preta. É tão revigorante ver que se pode passar dos limites da sociedade sem esquecer de onde se vêm. Melhor ainda com boa música.

E ai, gostou? Se sim, curta a postagem e qualquer dúvida ou opinião deixe nos comentários! Super beijos e até mais! 😉

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10 coisas que aprendi com Glee!!!

Oi galera, tudo bem?

glee

Nessa semana, exatamente no dia 20, foi exibido o último episódio de Glee! Foram ao todo seis temporadas conhecendo a história dos adolescentes mais peculiares do McKinley High School.

Entre altos e baixos, do jazz ao eletrônico, posso dizer que Glee me cativou por ter sido sempre tão variada, até mesmo nos personagens ( Mercedes  ❤ Sue ❤ Blaine ❤ ) e nos temas abordados. Além do mais, durou por quase toda minha adolescência – o que é estranho perceber e falar.

O mais legal de Glee é que, gostando ou não, todo mundo que já assistiu pode dizer que aprendeu alguma coisa com os episódios repletos de performances musicais – Aff! Quantas saudades terei das coreografias repentinas nos corredores da escola de ensino médio…

         

Por conta disso tudo, listei 10 coisas que aprendis nesses seis anos ao lado do Mr. Schuester e o Novas Direções!

  • Não julgue os outros pelas primeiras impressões: a gente nunca sabe a história por trás só com uma olhada!

  • Ame quem você é: aprenda a se valorizar, porque existem características incríveis dentro de nós, sim.

  • Há sempre algo que podemos fazer pelo outro: de um conselho até arrecadar fundos, são inúmeras as formas de dar uma mãozinha a quem precisa.
  • Amizade é um dos maiores bens que existem: quando tudo que temos não parece suficiente, um ombro amigo preenche o que falta.

  • Podemos ser livres para amarmos a quem quisermos: toda forma de amor é válida e deve ser respeitada.

  • Por mais difíceis que sejam os desafios, nunca desista: se o desespero bater, lembre-se de que mudanças nos fazem melhor do que seríamos.

  • Nossas conquistas são mais que troféus: porque até chegar num reconhecimento vindo de fora, acreditar em si mesmo foi o primeiro passo.

  • Músicas são ótimas companheiras: elas sempre sabem o que dizer na hora certa.

  • Mesmo quando partem, não esquecemos algumas pessoas: e as melhores lembranças permanecem conosco.

  • Entregue-se a tudo que fizer.

“E isso foi o que você viu em GLEE!”

Quem aí também acompanhava e o que aprenderam? Quais séries vocês curtem? Deixem nos comentários! Um super beijo e até mais! 😉

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